O estoicismo é a filosofia mais inteligente da humanidade.
Inteligente se observarmos a vida da forma mais pragmática possível.
Mas, é utópica?
Creio que em pleno século 21 não passe de utopia.
O hedonismo é muito mais coerente com o nosso século. Esse hedonismo burro, instintivo e que só leva à dor e à morte.
A razão é aquilo por meio do qual o homem torna-se livre e feliz. O homem não apreende seu verdadeiro bem nos objetos externos, mas bem usando desses objetos através de uma sabedoria que não se deixa escravizar pelas paixões.
Estóico: Diz-se daquele que revela fortaleza de ânimo e austeridade. Impassível, imperturbável, insensível.
Para os estóicos o Logos tem autonomia em relação às sensações. O ser no estoicismo é corpóreo e individual, mas, como o universo não pode ser corpóreo, então é incorpóreo no sentido de realidade vazia de ser.
Cuidando de viver uma vida de retidão ética, o sábio evitará toda paixão. A felicidade é apatia e impassibilidade. A apatia é extrema nos estóicos e piedade, compaixão e misericórdia são coisas a evitar, pois são paixões. O estóico não tem diante da vida uma posição propriamente entusiasta como os epicuristas.
A questão é: É possível ser estóico em pleno século 21 sem se tornar um eremita?
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1 comentários:
Difícil, hein?!
Ao ler seu texto, me lembrei do Zaratustra do Nietzsche, que vivia isolado e, quando buscava a civilização, sofria as consequências de não ser entendido pelas pessoas...
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